Metodos de Ensino (Elaboracao Conjunta)
Introdução
Os métodos de ensino e de aprendizagem não devem ser
lidos e compreendidos de maneira superficial, a partir de leituras
descontextualizadas e aligeiradas, pois cada método procura dar conta de
promover ao s educandos a apropriação do conhecimento necessário a cada momento
histórico
O presente trabalho abordara sobre os
métodos de ensino, visto que são a partir destes métodos que o processo de
ensino se torna uma realidade. Apesar de alguns usarem métodos e não produzirem
frutos esperados pela sociedade, ela regula a maneira de como ensinar e colher
resultados positivos tendo em conta que cada estudante enfrenta dificuldades,
morais, psicológicas e sociais diferentes do outro. Para este trabalho
especifico iremo-nos concentrar com o método de elaboração conjunta.
O
método de elaboração conjunta consiste na interacção activa entre o professor e
os educandos; isto é, conversação didáctica, onde o professor através dos
conhecimentos e experiências que possui, leva os educandos a se aproximar
gradativamente da organização lógica dos conhecimentos.
A forma mais adequada na aplicação deste método, é a pergunta, tanto do professor quanto dos educandos.
A forma mais adequada na aplicação deste método, é a pergunta, tanto do professor quanto dos educandos.
Os métodos de ensino foram criados
justamente para que as crianças aprendam com mais facilidade e possam assim
aproveitar tudo o que o ensino e a educação podem lhe oferecerem. Cada um
desses métodos deve ser estudado e aplicado em um tipo específico de aluno ou
sala de aula; e cada escola pode seguir a sua metodologia de ensino ou a
combinação de vários (como visto anteriormente).
Não existe melhor método, pelo que a
melhor forma é não ser repetitivo no uso de um determinado método de ensino.
Métodos de ensino.
Método, etimologicamente quer dizer:
caminho para chegar a um fim. É a maneira de guiar o pensamento, ou ainda acção
para alcançar um objectivo.
Método de ensino é um conjunto de
técnicas logicamente coordenados, para dirigir a aprendizagem do educando de
que se serve o professor para levar o educando a elaborar conhecimentos, NERICI
(1989:192).
Para Libâneo (2013:150), método de
ensino é um meio para alcançar objectivos gerais e específicos do ensino, ou
seja, as acções a serem realizadas pelo professor e alunos para atingir
objectivos dos conteúdos
Para operacionalizar os métodos
precisamos de usar técnicas e procedimentos adequados.
De acordo com MULLER (2005:29) “ O método básico é o modo da actividade do professor durante o processo
de assimilação de conhecimentos, desenvolvimento das capacidades/ habilidades e
convicções/ atitudes pelos alunos.”
Classificação dos métodos de ensino.
Há muitas classificações de métodos de
ensino conforme os critérios de cada autor. Dentro da concepção de processo de
ensino que temos estudados, os métodos de ensino são considerados em estreita
relação com os métodos de aprendizagem (ou métodos de assimilação activa); ou
seja os métodos de ensino fazem parte de papel de direcção do processo de
ensino por parte do professor tendo em vista aprendizagem dos alunos.
Neste sentido, a classificação
dos métodos de ensino resulta da relação existente entre ensino e aprendizagem,
concretizada pelas actividades do professor e alunos no processo de ensino.
Em função desses critérios básicos, na
qual a direcção de ensino se orienta para activação das forças cognoscitivas do
aluno podemos classificar os métodos de ensino segundo seus aspectos externos em: método de exposição pelo professor,
método de trabalho relativamente independente do aluno, método de elaboração
conjunta (ou de conversação) e método de trabalho em grupo – e seus aspectos
internos passos ou funções didáctico e procedimentos lógicos e psicológicos de
assimilação da matéria.
Klimberg (1972), considera que existem
três variantes metódicas básicas a destacar: Método expositivo, método de elaboração conjunta e método de trabalho
independente.
Neste trabalho iremos abordar
especificamente o método de elaboração conjunta (ou de conversação)
Método de Elaboração Conjunta
A elaboração conjunta desenvolve as capacidades e
habilidades para cooperação, precisão e responsabilidade. Promove a
aprendizagem de determinadas maneiras comportamentais que são importantes para
a vida em sociedade como a tolerância e comunicação.
Uma das grandes vantagens deste método reside no
incentivo da criatividade dos alunos, promove diálogo entre o professor e os
alunos.
É uma forma de interacção activa entre
professores e alunos visando a obtenção de novos conhecimentos, habilidades,
atitudes e convicções, bem como a fixação e consolidação de conhecimentos e
confecções já adquiridos. Faz parte do conjunto das opções metodológicas das
quais podem servir-se o professor. Aplica se em vários momentos do
desenvolvimento da unidade didáctica seja na fase inicial de introdução e
preparação para estudo de conteúdos, seja no decorrer da fase de organização e
sistematização, seja ainda na fase de fixação, Consolidada e aplicação.
Supõe um conjunto de condições prévias:
a incorporação pelos alunos dos objectivos a atingir, a domínio de conhecimentos
básicos ou a disponibilidade pelos alunos de conhecimentos e experiencias
experiências que, mesmo não sistematizados, são pontos de partida para o
trabalho de elaboração conjunta.
A forma mais típica de método de elaboração
conjunto é a conversação didáctica. As vezes denomina-se, também, aula
dialogada, mais a conversação é algo mãe.
Na visão de LIBANEO (1994:78), “a forma mais típica de elaboração conjunta é a conversação didáctica,
as vezes denomina-se também aula dialogada”.
O professor traz conhecimento e experiencias
mais ricos e organizados. Com auxílio do professor, a conversação visa levar os
alunos a se aproximar gradativamente da organização lógica dos conhecimentos e
a dominarem métodos de elaborar as suas ideias de maneira independente.
A conversação didáctica atinge os seus
objectivos quando os temas da matéria se tornam actividade do pensamento dos
alunos e meios de desenvolvimento das suas capacidades mentais. A conversação
tem um grande valor didáctico, pois desenvolve nos alunos as habilidades de
expressar opiniões fundamentadas e verbalizar a sua própria experiencia, de
discutir, argumentar e refutar opiniões dos outros, de aprender a escutar,
contar factos, interpretar etc. Proporcionar a aquisição de novos
conhecimentos.
A forma mais usual de organizar a
conversação didáctica é a pergunta tanto do professor, quanto dos alunos. A
pergunta é um estímulo para o raciocínio, incita os alunos a observarem,
pensarem, duvidarem, tomarem partido é, também, um indício de que os alunos estão
compreender a matéria, na medida em que vão apreender a formular respostas
pensadas e correctamente articuladas.
Critérios a
tomar em conta no processo de elaboração de perguntas
Para a elaboração de perguntas bem como
a condução metodológica de conversação é pertinente ter em conta o seguinte:
·
A pergunta deve ser preparada
cuidadosamente para que seja compreendida pelo aluno;
·
Deve ser iniciada por um pronome
interrogativo correcto (o quê, quando, por quê etc.).
·
Deve estimular uma resposta pensada e
não simplesmente sim ou não ou uma palavra isolada.
Numa conversação didáctica as perguntas
devem ser claras e adequadas de modo a facilitar a percepção do aluno. Como por
exemplo:
ü Qual é a
diferença que existe entre seres autotróficos e seres heterotróficos?
ü Mencione 5
seres que tem nutrição autotrófica
A formulação de pergunta possibilita a
resposta do aluno que mostre a compreensão de um conceito ou facto a partir da
sua própria experiencia.
O professor deve dar um tempo para que
os alunos entendam a pergunta e reflictam, regras gerais.
O professor deve evitar reacções
nervosas e impacientes, para que os alunos não se sintam aterrorizados e nem
precipitem a resposta.
A conversação didáctica é por tanto um
excelente procedimento de promover a assimilação activa dos conteúdos,
suscitando a actividade mental dos alunos e não simplesmente a atitude
receptiva.
De que depende
a escolha de um determinado método de ensino?
A escolha do método a usar dependerá
de:
ü Adequação aos objectivos estabelecidos
para o ensino e a aprendizagem;
ü A natureza do conteúdo a ser ensinado e
o tipo de aprendizagem a efectivar-se;
ü As características dos alunos, como, por
exemplo, sua faixa etária, o nível de desenvolvimento mental, o grau de
interesse, suas expectativas de aprendizagem;
ü As condições físicas e o tempo
disponível
Portanto,
não há método único de ensino, nesse contexto o melhor método é não usar os
métodos de forma copiosa, isto é, variar os métodos.
Para LIBANEO (1994)
“ Processo de ensino “é uma actividade
conjunta de professores e
alunos, organizado sob a direcção do
professor, com a finalidade
de prever as condições e meios pelos
quais os alunos assimilam
activamente conhecimentos,
habilidades, atitudes e convicções”.
(LIBANEO,1994:31)
Conclusão
Depois das confrontações bibliográficas no sentido de tornar mais clara a
percepção sobre os métodos de ensino e em particular o método de elaboração conjunta,
chegou-se a concluir que não há método único nem melhor de ensino, mas uma
variedade de métodos cuja escolha depende dos conteúdos da disciplina, das
situações didácticas específicas e das características socioculturais e de
desenvolvimento mental dos alunos.
ü
O
melhor método é variar os métodos;
ü
Os
objectivos educacionais; a experiência didáctica do professor, o tipo e
quantidade de alunos bem como o tempo disponível determinam a escolha de um
determinado método a usar.
ü Os métodos não têm vida independentemente dos objectivos
e conteúdos.
ü O método de ensino é determinado pela relação
objectivo-conteúdo, mas pode também influir na determinação de objectivos e
conteúdos
ü No trabalho docente, o professor deve seleccionar e
organizar os vários métodos de ensino e vários procedimentos didácticos em
função das características de cada matéria.
ü O método de elaboração conjunta é
reconhecido como um excelente procedimento para promover a assimilação activa
dos conteúdos, suscitando a actividade mental, através da obtenção de respostas
pensadas sobre a causa de determinados fenómenos, avaliação crítica de uma
situação, busca de novos caminhos para soluções de problemas
Bibliografia
KLIMBERG, Lothar. Introducción
a la didáctica general. Editorial Pueblo Y educacion; Ciudad de la Habana,
1972
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica,
São Paulo, Cortez editora, 1994.
LIBÂNEO, J. C. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez,
2013.
MULLER, Susan. Didáctica das Ciências Naturais, 1ª
edição, Texto Editora, 2005.
NÉRICE, Imideo. Didáctica
Uma Introdução, 2ª edição, São Paulo, Atlas Editora, 1989.
https://www.webartigos.com/artigos/metodos-de-ensino-experiencias-profissionais/68418#ixzz5ElGZxGUx, Acessada em 11
de Maio de 2018
http://www.educonufs.com.br/vcoloquio/cdcoloquio/cdroom/eixo%204/PDF/Microsoft
%0Word%20%20EXPERIeNCIA%20COM%20A%20UTILIZAcaO%20DOS%20REC
URSOS%20DID%C1TICOS%20NAS.pdf
>. Acesso em: 11 de Maio. de 2018.
Um lindo trabalho. Está tudo claro.
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